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O Agrupamento de Escolas de Ferreira do Alentejo foi constituído por Despacho do Senhor Director Regional Adjunto de Educação do Alentejo, datado de 22 de Maio de 2007. e integra 11(onze)  Estabelecimentos de Educação e Ensino dispersos pelas freguesias que constituem o Concelho.     (ver Escolas) 

A Escola Básica e Secundária  José Gomes Ferreira, Escola Sede do Agrupamento, em Ferreira do Alentejo, única do Concelho com estas características, começou por ser uma Escola Preparatória em 1975 para, mais tarde, ser alargada ao Ensino Unificado, passando a designar-se Escola C+S de Ferreira do Alentejo. Anos volvidos, atribuído que foi um patrono, o nome da Escola muda para C+S José Gomes Ferreira. Actualmente a designação oficial é a inicialmente referida. Este estabelecimento comporta os 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e, desde o ano lectivo 1997/98, o Ensino Secundário.

 

 

José Gomes Ferreira

Escritor e poeta português, natural do Porto,  formou-se em Direito em 1924, tendo sido  cônsul na Noruega entre 1925 e 1930. Após  o  seu regresso a Portugal, enveredou pela  carreira jornalística. Foi colaborador de vários  jornais e revistas, tais como a Presença, a   Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as  Artes. Esteve ligado ao grupo do Novo  Cancioneiro, sendo geral o reconhecimento  das afinidades entre a sua obra e o neo -  realismo. José Gomes Ferreira foi um   representante do artista social e   politicamente  empenhado nas suas   reacções  e revoltas face aos problemas e   injustiças do mundo.

Da sua obra poética destacam-se, para além   do volume de estreia, Lírios do Monte (1918)   Poesia, Poesia II e Poesia III (1948,1950 e  1961, respectivamente), recebendo este   último o Grande Prémio de Poesia da   Sociedade Portuguesa de Escritores. A sua   obra poética foi reunida em 1977-1978 em    Poeta Militante. O trabalho de jornalista   reflecte-se nos volumes de crónicas O Mundo  dos Outros (1950) e O Irreal Quotidiano (1971). A sua ficção abrange O Mundo  Desabitado (1960), Aventuras de João Sem  Medo (1963), Imitação dos Dias (1966) e O   Enigma da Árvore Enamorada (1980), entre  outros títulos. O seu livro de reflexões e  memórias A Memória das Palavras (1965)  recebeu o Prémio da Casa da Imprensa. É   ainda autor de ensaios sobre literatura, tendo  organizado, com Carlos de Oliveira, a  antologia Contos Tradicionais Portugueses (1958).

   

Porquê uma árvore?

A árvore simboliza o crescimento, a natureza e o conhecimento.

É fundamental que o crescimento físico e intelectual de    uma criança    seja bem acompanhado.

A escola tem esse papel, desde  a semente que é colocada na terra,  até   ao amadurecimento dos frutos    dessa árvore.

Esta é uma árvore forte, de tronco e copa, facto que   só é possível    graças a uma raiz igualmente forte

A natureza e as árvores, especialmente no    Alentejo,    marcam  não só a paisagem, mas    também a maneira de

ser das  pessoas.

O respeito pela natureza e pela vida, em parceria    com    ela,  é parte da vivência alentejana.

José Gomes Ferreira é um escritor (é porque os    bons escritores nunca deixam de o ser) que   salienta   essa    importância, nomeadamente no   seu livro " João Sem  Medo " .

As árvores, pelos séculos que duram, por tudo    aquilo  a que assistiram, são elementos sábios , que   ilustram o passar das estações e do tempo.   As  árvores são     honestas, mostram-nos que têm   sede e são saudáveis.

As árvores dão-nos sombra, alimentam-nos e inspiram-nos. 

Ricardo Paiva B.S. Henriques (1º prémio)